sexta-feira, 4 de julho de 2008

FÚRIA DA MENTE

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Acuado pela noite escura
O coração apertado temia se dar
Reconhecendo a direção que iria
Ao deixar-se em sentimento
Seguir o fluxo do vento

Sem saber se encontrará alento
Vive em adiamento
Para o sagrado amor alcançar

Dúvidas incitam o pensamento
Sem definitiva resposta
Perde o momento
Segue fingindo, roendo, detendo...

Prende o fluxo
Força compotas
Energia sem rumo entorta
A ascendente serpente que é a rota
À alma que o corpo exorta

Poetizo a fúria da mente
Falsa soberana impotente
Não resistirá ao amor real
Que surgiu na eternidade
Onde não existe a posse carnal

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